terça-feira, 28 de junho de 2011

Convite para o Lançamento do livro "Se soubesse o que dizer, diria em prosa"



"Se soubesse o que dizer, diria em prosa"
- Lançamento -

Com o poeta Lucas Reis Gonçalves e convidados - recitação e música
03 de julho de 2011 (domingo)
17h
Saguão de entrada do Bourbon Shopping Novo Hamburgo
Novo Hamburgo - RS

 

Realização: Lucas Reis Gonçalves, Paco Editorial e Letras & Cia Livraria.




http://www.lucasreisgoncalves.com/


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sábado, 25 de junho de 2011

Avessa Singularidade - Adriane Dias Bueno



Intensidade talvez seja uma palavra adequada para descrever essa poetisa. Entretanto, eu seria muito hipócrita que apenas assim o fizesse. Porque, Adriane Dias Bueno é muito mais que intensidade. Ela é uma poetisa fervorosa, em suas veias corre quente a inspiração, a paixão poética, os delírios existênciais.
É o tipo de poetisa que tem ímpetos renascentistas aliado a visão da modernidade.
E tudo pode se transformar em verso nas ponta da caneta de Adriane Dias Bueno, uma sombra, um rato, uma árvore, sonhos noturnos, tudo é um banquete de reflexões existênciais, intensas, apaixonadas... 

SOMBRA

Nada restou para esperar.
O vento fustigou a janela,
O rio passou sob a ponte
Os passos cruzaram as ruas.

Nada restou para sonhar.
E ainda haveria os cacos
Para juntar e jogar fora.

Não haveria Alice
Mágico de Oz
Peter Pan
Ou monstros
Para devolver a ousadia
Da aventura de viver.

O espaço estava vazio
O reservatório seco
A sala silenciosa...

A porta restou aberta
E a sombra apenas olhava:
Sem coragem de partir
Sem saber para que ficar.

 Adriane Dias Bueno


Gostou??! Então, acesse: 
http://avessasingularidade.blogspot.com/

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sexta-feira, 24 de junho de 2011

Memórias de uma Gueixa


Memórias de uma Gueixa, é um livro escrito por Arthur Golden que conta a tragetória da menina Chiyo.
Nascida em uma pequena aldeia de pescadores, filha de uma família muito pobre, Chiyo acaba sendo vendida para um okiya (casa de gueixas) em Gion/Kyoto.
Cada vez mais que o enredo nos proporciona um mergulho no universo japonês, acompanhamos a detalhada transformação da pequena Chiyo; pelas artes, danças, ritual, vestuário, música e maquilagem, na fabulosa gueixa Sayuri.
Memórias de uma Gueixa é um incrível relato, através dos olhos de uma humilde menina que se torna uma das mais famosas gueixas do Japão.
O enredo é muito bem escrito e a riqueza de detalhes e emocionantes passagens encantam o leitor. É admirável a habilidade de Golden ao descrever com tanta sensibilidade a alma de uma mulher. Paixão, guerra, esperança, transformação, solidão, dor, tudo está presente nas linhas dessa narrativa. Drama e cultura mesclam-se nesse romance, que considero um daqueles que podem ser intitulados de "Livros de Cabeceira".
Nosso coração palpita mais rápido e nosso envolvimento torna-se mais concreto a medida que Chiyo cresce, a medida que Chiyo converte-se na deslumbrante Sayuri; a gueixa dos enigmáticos olhos cor cinzas.

Memórias de uma Gueixa ficou tão famoso e aclamado pelo público que ganhou uma versão cinematográfica. O filme é muito bonito. Sua fotografia, cenário e figurinos são realmente fabulosos. Muito do livro perde-se no filme, mas tendo em vista que a obra cinematográfica é apenas baseada no livro, pode-se dizer que a proposta atendeu muito bem a demanda.



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quinta-feira, 23 de junho de 2011

The Lady of Shalott

The Lady of Shalott é um poema ou balada vitoriana, escrito pelo inglês Alfred Tennyson. O poema tem temática arturiana inspirado nas fontes medievais.
Lady of Shalott é Elaine de Astolat, dama que morre devido ao amor não correspondido por Lancelot.
Elaine também é conhecida como Elaine, a Branca, ou Elaine, a Fada. É filha de Bernand de Astolat, que certa feita organizou um torneio no qual rei Artur e seus cavaleiros se fizeram presentes. Nesse torneiro Elaine conhece Lancelot e por ele se apaixona. Esse mesmo incidente marca o fim da vida da Dama de Shalott, a donzela amaldiçoada, que morre de desgosto por não ser correspondida.
Elaine é o símbolo do amor intenso, daquele sentimento que é tão forte e sublime, desenfreado, que consome o coração. É a pureza e a fraqueza, é o sutil, o esmorecer. É preferível partir do que sobreviver em um mundo de ilusões ou em uma realidade fria e amargura.
Não importa o seu tear, não importa sua vida, a morte é sua única libertação.

The Lady of Shalott [Looking at Lancelot] - Waterhouse

Em outra estória, a qual figura o poema de Tennyson, Elaine vive sozinha em uma torre na ilha que se chama Shalott. Sobre ela paira uma maldição: ela não pode olhar diretamente para Camelot, onde ficaria o castelo e a corte do Rei Arthur, ou algo de mal lhe aconteceria. Pela proibição, ela deve enxergar tudo através de um espelho, sombras e reflexos. Ela cumpre sua sina até que, um dia, olhou diretamente o cavaleiro da corte do Rei Arthur, Lancelot, próximo de sua torre. Ao olhar para ele, seu espelho se quebrou e a maldição teve início. Ela deixa a torre, vestida de branco e desce o rio guiando um barco. Ela canta uma canção triste e morre aos poucos.

LADY OF SHALOTT

(Lord Tennyson)

I
Em ambos os lados por onde o rio se estende
Longos campos de cevada e centeio
Que vestem o descampado e tocam o céu
E através dos campos o caminho passa
Para demasiadas torres de Camelot
E a gente passa para cima e para baixo
Contemplando os lírios floridos
A redonda ilha alí em baixo
A ilha de Shalott

II
Branqueados salgueiros, faias trémulas
A aragem anoitece e treme
Através da onda que corre para sempre
Junto à ilha no rio caindo para Camelot
Com paredes cinzentas e quatro cinzentas torres
Abrangendo um espaço de flores
E a silenciosa ilha, o aposento
Da Sra. de Shalott

III
Apenas ceifeiros, ceifando cedo
Por entre a desafiadora cevada
Ouve-se a canção que ecoa do fundo do coração
Claramente serpenteando do rio
Descendo para as torres de Camelot
E ao luar o ceifeiro cansado
Atando as coisas nas elevadas montanhas
Ouvindo os sussurros de fada
A Sra. de Shalott

IV
Ali ela tece noite e dia
Um mágico tecido com cores alegres
Ela ouviu um sussurro dizendo
Uma maldição sobre ela, se ela ficar
Olhando em baixo na direcção de Camelot
Ela não sabe o que pode ser a maldição
E portanto continua tecendo firmemente
E ela tem outro pequeno cuidado
A Sra. de Shalott

V
E mexendo-se através de um claro espelho
Que todo o ano está na sua frente
Aparecem sombras do mundo
Ali ela vê de perto a imponente estrada
Sinuosa descendo para Camelot
E às vezes através do azul espelho
Cavaleiros vem montando dois a dois
Ela não tem leal e verdadeiro Cavaleiro
A Sra. de Shalott

VI
Mas no seu tecido ela ainda se delicia
Tecendo no espelho mágicas visões
Com frequência através das silenciosas noites
Um funeral com galardões e luzes
E música, vai para Camelot
Ou quando a lua estava suspensa
Vinham dois jovens amantes recém casados
Estou meio enferma de sombras, disse
A Sra. de Shalott

VII
Uma seta vinda dos beirais dos seus aposentos
Ele cavalgou entre os molhos de cevada
O sol veio ofuscando por entre as folhas
E brilhou sobre os desavergonhados iscos
Do arrojado Sir Lancelot
A noite cruzada de vermelho para sempre ajoelhada
A uma senhora e seu escudo
Que cintila no amarelo campo
Junto à longínqua Shalott

VIII
O seu amplo e claro cume brilha ao sol
Com o ventre polido e dilatado o seu cavalo de batalha segue caminho
Sob o seu capacete pendem
Negros como carvão os seus caracóis enquanto cavalga
Enquanto cavalgava descendo para Camelot
Do interior e desde o rio
Em relâmpago pelo espelho de cristal dentro
"Tirra Lirra" pelo rio
cantou Sir Lancelot

IX
Ela deixou o tecido, ela deixou o tear
Ela deu três passos no quarto
Ela viu a frescura dos nenúfares
Ela viu o capacete e a pluma
Ela olhou em baixo para Camelot
Voou para fora, o tecido e pairou ao largo
O espelho quebrou-se de um lado ao outro
"A maldição vem sobre mim" gritou
A Sra. de Shalott

X
O cansado e violento vento de leste
A pálida floresta em declínio
Em seu leito a corrente queixa-se
Do pesado e lento céu a chuva cai
Sobre as torres de Camelot
Ela desce e encontra um barco
Por baixo flutuava um salgueiro
Que rodou à passagem
Da Sra. de Shalott

XI
Desce o sombrio e vasto rio
Como um arrojado profeta em transe
Vendo todo o seu próprio infortúnio
Com um vítreo semblante
Ela olhou para Camelot
E ao fechar do dia
Ela perde o rumo e deita-se
A corrente levou-a para longe
À Sra. de Shalott

XII
Ouviu-se um cântico, piedoso, lamento
Cantado alto, cantado humildemente
Enquanto o seu sangue lentamente gelava
E os seus olhos escureciam completamente
Virando-se para Camelot e suas torres
Antes que chegasse a maré,
À primeira casa junto à margem,
Cantando a sua canção ela morreu
A Sra. de Shalott

XIII
Sob torres e varandas
Em muros de jardins e galerias
Uma reluzente forma pairou no ar por perto
Palidez inerte entre as altas casas
Silêncio em Camelot
Vieram em direcção ao molhe
Cavaleiros, burgueses, senhores e damas
E à volta da proa leram o seu nome
Da Sra. de Shalott

XIV
Quem é? E o que está aqui?
E no iluminado e próximo palácio
Extinguiu-se o som dos reais trompetes
E benzeram-se de medo
Todos os cavaleiros de Camelot
Mas Lancelot meditou pausadamente
Ele disse "ela tem um encantador rosto
Deus na sua misericórdia concedeu-lhe a graça,
The Lady of Shalott"



Na pintura de John  William Waterhouse há três velas que simbolizam as vidas que lhe restavam, duas já estão apagadas.




Atualmente, a cantora iralndesa Loreena McKennitt transformou o poema Lady of Shalott em canção.


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sábado, 18 de junho de 2011

A arte da ilusão - Octavio Ocampo

Uma simples figura?
Ou inúmeras imagens que formam apenas uma?
O que os detalhes podem revelar sobre a essência da obra?
Octavio Ocampo é o tipo de artista com talento e estilo único. Ele produz figuras com múltiplos sentidos e interpretações.
O artista mexicano apropria-se de ilusões óticas para dar o tom de suas criações -  uma arte metamórfica. Assim, o que aparenta ser incialmente, esconde em seus detalhes toda uma complexidade.  Uma malha de fatos, sentimentos, visões que formam tal personalidade.

Visões de Dom Quijote
A Família do General
Boca de Flor
Shiva
Buddha
Corpos Celestes
Calvário
O Ensinamento de Mercúrio

Gostou? Então, acesse:

http://octavioocampo.com.mx/

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sexta-feira, 17 de junho de 2011

Música Perdida


Renúncia e paixão tingem esse romance.
A emocionante tragetória de Joaquim José de Mendanha, talentoso músico mineiro, que, devido a alguns acontecimentos, uma certa música perdida e o tormento de pecado e culpa, induzem-no a um círculo vicioso de renúncias.
Após anos submerso em uma rotina medíocre e estável, ao final de sua vida, instaura-se uma reviravolta que o faz mudar.
Música Perdida,  é um romance regido pela música e seu fantástico universo.
Este é mais um dos livros de Luiz Antonio de Assis Brasil que muito aprecio. O enredo é envolvente e muito bem escrito. É uma história que não apenas emociona e instiga, ela nos convida a participar de reflexões e dos dramas vividos pelo protagonista.


  "A vida nunca é a mesma. Ou melhor, é sempre a mesma, mas comporta mil feições. A vida é um tema que nos é dado por Nosso Senhor Jesus Cristo. Cada qual, segundo suas habilidades, encarrega-se de elaborar as variações. Por isso é que há os insensíveis e os artistas, os debochados e os virtuosos, os dóceis e os irascíveis."




(Imagem retirada do site Google)

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segunda-feira, 13 de junho de 2011

The arctic light

 As luzes do ártico são predecessoras do sol da meia noite (fenômeno que ocorre nas latitudes acima de 11º na Europa e América, é quando o Sol não se põe durante pelo menos 215 horas seguidas).
Nascer e pôr-do-sol estão intimamente conectados nesse vídeo produzido pelo fotógrafo Terje Sorgjerd. Uma união mística, transcendente desses dois momentos do dia. A fusão da aurora com o crepúsculo...



The Arctic Light from TSO Photography on Vimeo.


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sábado, 11 de junho de 2011

Fugaz (Fleeting)

Mais uma vez a artista Claudia Bartoli-McKinney (Phatpuppy Art) me surpreendeu com seu talento. Estava vendo algumas de suas criações e simplesmente me encantei pela imagem abaixo. 
Etérica, sutil, mágica. Uma atmosfera que oscila entre a luminosidade e o sombrio. Por vezes lembra os contos de fadas, as lendas... por vezes é uma visão onírica. Fugaz (Fleeting) é o nome da obra, retrato de uma menina de vestido branco dançando na penumbra.


Gostou? Então, acesse:

http://phatpuppyart.com/

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sexta-feira, 10 de junho de 2011

O portador de Água - Aquarius


 A constelação de Aquário ou Aquarius é a décima primeira integrante do círculo das constelações dos zodíaco. Aquarius situa-se na região do céu que é conhecida como O Mar ou A Água, devido à proximidade  com as constelações de Cetus (a Baleia), Pisces (Peixes) e Rio Eridanus (Erídano).
Aquarius tem como significado "o portador de água" e muitas vezes sua imagem é relacinada  com a água da constelação de Erídano que flui por sua ânfora.
Conforme as lendas, Aquarius entrelaça-se com o aguadeiro Ganimedes, filho do rei Trós e da rainha Calírroe. 



Ganimedes era um jovem pastor dotado de extrema beleza, educação e amabilidade que até os próprios deuses o admiravam. Assim, um dia, Zeus enviou sua águia à terra com a finalidade de raptar o jovem príncipe. O pai dos deuses adorava Ganimedes e como forma de torná-lo imortal, concedeu ao mesmo a ambrosia, o néctar das deidades, transformando-o, dessa forma, no aguadeiro dileto de todos os deuses.
O rei de Trós, seu pai, por sua vez, sentia saudades do filho, e mesmo recebendo inúmeros e valiosos presentes de Zeus, a vontade de rever o filho não atenuava. Assim, com o intuito de acalentar as saudades do rei, Zeus colocou Ganimedes na esfera celeste para que seu pai pudesse vê-lo todas as noites.
A constelação de Aquarius data dos tempos da Babilônia. É tida como uma das maiores constelações do céu, entretanto, não possui estrelas muito brilhantes. 

Como forma de homenagear essa constelação o artista japonês Kagaya, tendo a mitologia e a posição estrelar como base, criou a imagem abaixo:





Gaminedes, um garoto, foi abençoado com tamanha beleza
que mesmo os deuses não podiam deixar de se apaixonar por ele.
Um dia ele foi levado para algum lugar por uma magestosa águia.
O tempo passou, e no Céu,
os deuses estavam fascinados com o jovem
que servia o néctar para eles em suas festas.
Dessa forma, Zeus, o senhor dos deuses
concedeu-lhe a imortalidade de um deus
e pôs sua imagem nas estrelas
que derrama água da chuva em direção a sua terra natal.

(Kagaya)



* Fonte:  http://www.explicatorium.com/

* Todas as imagens retiradas do site Google


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quarta-feira, 8 de junho de 2011

SE SOUBESSE O QUE DIZER, DIRIA EM PROSA.


Escrevo esse texto com maior orgulho e felicidade. Enfim, o amigo e poeta Lucas Reis Gonçalves, traz ao público seu talento materializado em versos no seu primeiro livro "Se soubesse o que dizer, diria em prosa".
Calorosos elogios, também, à Paco Editorial, que incentiva a revelação de talentos no cenário da literatura brasileira. Editora esta que vem me surpreendendo pelo grande trabalho que vem fazendo.
"Se soubesse o que dizer, diria em prosa" é o primeiro e memorável degrau da vida literária de Lucas. Sua forma de perceber e interagir com o mundo, finalmente, confunde-se com o papel proporcionando uma instigante leitura. Afinal, Lucas é aquele que faz de um mero fato um poema, do poema uma verdadeira arte.

Abaixo, a sinopse do livro:

Há um jeito atual, singular de encarar poesia neste Se soubesse o que dizer, diria em prosa, onde o poeta-prosador, Lucas Reis Gonçalves, investe no cotidiano, nos temas incomuns ao lirismo tradicional, para atrair seu leitor até uma estimulante viagem por entre ruas da imaginação. A poesia no limiar da prosa ganha voz e vez neste livro, com rápidas intenções de absorver-nos para seu particular universo de sentidos e sensações. Ler é ser tragado para o miolo da obra, é ser entregue por inteiro. Por isso, com a mão de Lucas, somos guiados até um turbilhão de idéias, certificando ao poeta que soube, enfim, com a inspiração e a conspiração de seus versos, dizer o que queria. 
A audácia fica por conta da irreverente plástica de sua poética, uma nova verdade onde o prosaico tem vida (não como dia vencido, mas sim como atento olhar sobre as coisas simples de nós mesmos); onde o leitor se identifica e, ao mesmo tempo, toma partido em seus conflitos humanos, ideológicos e espirituais. 

 Se soubesse o que dizer, diria: 

- Leiam este tal Lucas, pois não haverá página que não tenha bons motivos pra dizer isso.

Guilherme Suman
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terça-feira, 7 de junho de 2011

Uma Maçã na Lua


Não me esqueço do dia em que fui apresentada ao blog Uma Maçã na Lua.  A primeira impressão que tive foi de espanto devido a criatividade do  nome. Depois indaguei-me que tipos de assunto eu poderia encontrar  naquele recanto do universo virtual. Acesa a curiosidade no peito,  aventurei-me por seus terrenos lunares. 
Admito não ter encontrado, ainda,  nenhuma maçã... entretanto, deparei-me com um espaço repleto de coisas fantásticas, de delírios poéticos, emanações musicais, curiosidades existênciais e todos os mais incríveis improvisos e variações que somente a arte pode gerar.
Uma Maça na Lua é uma extensão do fabuloso imaginário, do ser, estar e expressar do talentoso músico e poeta Alberto Ritter Tusi... Como diz a frase de abertura do blog e que muito o traduz: "Pois na Lua, achar uma maçã é muito mais interessante que encontrar uma pedra lunar" (Stockhausen)


Que tal se aventura na procura por uma maçã na lua? 
Então, acesse:
http://umamacanalua.blogspot.com/

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segunda-feira, 6 de junho de 2011

The Secret Life of Bees - A Vida Secreta das Abelhas


A Vida Secreta das Abelhas (The Secret Life of Bees) está entre os filmes com mais bela fotografia que já vi, além de uma encantadora história.
O enredo se passa em 1964, Carolina do Sul. Lily Owens (Dakota Fanning), uma menina de 14 anos, vive o drama de ser maltratada pelo pai e atormentada pela culpa da morte de sua mãe.
Cansada de sobreviver a tantas agruras, Lily decide fugir de casa com sua empregada Rosaleen (Jennifer Hudson). Guiada por pistas que podem levar ao passado de sua mãe, Lily e Rosaleen chegam a uma pequena cidade onde conhecem August (Queen Latifah), a mais velha das irmãs Boatwright, dona de um tradicional apiário. 
Esse encontro não proporciona apenas que a jovem menina descubra segredos da vida de sua mãe, mas também o valor  de uma eterna amizade.
Abaixo, o trailer do filme.


(Imagem retirada do site Google)
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domingo, 5 de junho de 2011

Aula Lendária - Paulo Seben


As aulas de Literatura Brasileira A  do curso de Letras da UFRGS já vinham me supreendendo, não apenas pelo fato de eu gostar muito do assunto, mas, em especial, devido ao talento e empenho do professor Paulo Seben.
Seben não tem em suas mãos apenas o conhecimento e a capacidade de transmitir o saber, muito além disso...  através de aulas criativas e carismáticas, o professor revela a seus alunos inúmeros motivos para se ter fascínio por essa disciplina. Ele não se detém apenas em ensinar o básico, o trivial. Seben extrapola as fronteiras do comum em análises e comentários que nos fazem compreender que, muito além de versos e palavras, a literatura tem um poder, uma magia sem igual. Muito mais que inspiração, beleza e entretenimento, a literatura nasce para ser mote de reflexões, de mudanças, de transformações. E tudo aquilo que se imaginava ser um lapso de talento do escritor é na verdade um fruto advindo de muito zelo e labor.
Mas quantas pessoas têm consciência disso?! Acredito que poucas... E admito que, antes das aulas de Literatura Brasileira A, eu fazia parte dessa massa. Méritos ao professor que é guiado a formar profissionais excelentes e inovadores.
E, falando em excelência, divido com vocês o real motivo que me fez escrever esse texto. Na segunda-feira passada (30/05), tive o grande prazer de estar presente em uma das aulas mais memoráveis da disciplina de Literatura Brasileira A. A aula lendária que ocorre do jardim do Instituto de Letras onde o assunto Castro Alves é debatido. Neste evento, professor Seben não apenas explanou sobre a escrita e obra desse poeta. Seben concedeu a seus alunos a experiência de vê-lo declamar Navio Negreiro, experiência esta que trouxe maior clareza da maestria desse poeta e do fato que literatura pode ser mais que uma arte. Literatura é também um instrumento que transporta reflexões, anseios e o princípio de modificar o mundo.



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sexta-feira, 3 de junho de 2011

A vitoriosa Boudicca - Guerreiras, cap. 5

Conforme relata o historiador Dio Cassius:

"Boudicca era alta, terrível de olhar e abençoada com uma voz poderosa. Uma cascata de cabelos vermelhos alcançava seus joelhos; usava um colar dourado composto de ornamentos, uma veste multi-colorida e sobre esta um casaco grosso preso por um broche. Carregava uma lança comprida para assustar todos os que deitassem-lhe os olhos."

Essa mística figura foi uma rainha guerreira celta da tribo dos Icenos (povo bretão)  que ferozmente liderou, junto com outras tribos, um levante contra romanos que ocupavam a Grã-Bretanha em 60 ou 61 d.C.
Prasutagus, seu marido, antes de morrer consolidou um acordo com o Império Romano que consistia em uma aliança que envolvia suas filhas e o imperador romano. Logo que ficou viúva, Boudicca tornou-se líder dos Icenos, entretanto, rompendo o trato que fizeram com Prasutagus, os romanos se rebelaram e impuseram controle total sobre o reino. 
Os romanos não apenas confiscaram os bens da tribo e ditaram seus leis, eles açoitaram Boudicca e ainda violetaram suas filhas. Revoltada com o tratamento que recebera, a rainha organizou uma revolta com auxílio das tribos vizinhas para o combate pela libertação de seu povo.
Assim, Boudicca foi escolhida para liderar os Icenos num ataque contra os romanos. Sob as mãos da rainha, os revoltos tiveram grande sucesso em inúmeros ataques, chegaram a tomar e mesmo massacrar algunas cidades que estavam sob a bandeira de Roma.
Boudicca era uma general feroz e calculista, qualquer um que cruzasse seu caminho era exterminado, devido isso, seu exército não fazia prisioneiros. Quando deparava-se com mulheres nobres romanas, a rainha celta não hesitava em decapitá-las, cortar seus seios e costurá-los à boca.
Cassius aponta que Boudicca cometara todo tipo de atrocidade em nome da deusa Andraste, que em para os romanos equivale a deusa Vitória. Dizia-se que Boudicca, antes de iniciar uma batalha, libertava uma lebre como parte de um rito à Andraste. Caso os romanos matassem o animal, despertariam a fúria da Deusa, que lutaria a seu lado, levando-a à derradeira vitória.
Foi , Caio Suetônio Paulino quem finalmente, por ter maior número de soldados e estar melhor organizado, conseguiu derrotar o exército da guerreira rainha. Uma vitória que transformou-se em uma carnificina.
Com relação a morte da rainha vermelha, uns afirmam que esta morreu na sua última batalha, todavia, historiadores afirmam que devido a derrota ela envenenou-se.
A bravura e heroísmo de Boudicca deixaram suas marcas na história dos bretões. Sua presença ainda é viva hoje em estátuas, artes e literatura.
O nome Boudicca ou Boadiceia, conforme Jackson, é de origem Proto Celtic, um adjetivo feminino que seignifica "vitoriosa". 

Estátua de Boadicéia, próxima ao pier de Westminster

Para aqueles que se interessam, um documentário em 2003 foi feito a respeito de Boudicca:

- Warrior Queen - Boudica (A rainha da era de bronze)



Fontes:

 History Channel. Boudica: a Rainha Guerreira, documentário exibido em 2009.

Spence, Lewis. Boadicea, Warrior Queen of the Britons, 1937, 284 páginas.


(Todas as imagens retiradas do site Google)


A próxima grande guerreira a ser apresentada será Artemísia I de Cária.
AGUARDEM!!!



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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Canções que transcendem - GRUPO VOZ



Grupo VOZ, Grupo acústico e vocal é um conjunto formado por Rodrigo Londero (voz e violão), Gustavo Dall’Acqua (voz e violão), Vinicius Londero (voz e percussão) e Douglas Dalla Costa (bateria). Suas composições são do estilo folk e tem  violões, harmonias vocais e percussão como bases.
Indiscutivelmente adoro o trabalho deles. E o que me faz gostar tanto é o fato que o Grupo VOZ é guiado pela magia que ecoa em cada acorde, em cada cantar. Suas composições nos fazem transcender o material... Um gentil convite a uma busca interna, ao universo além dos padrões que a sociedade impõe, além do que nossos olhos conseguem contemplar. 
É como sentir uma energia cálida e terna adentrando em nosso ser, emanando amor.
As músicas do Grupo VOZ não são simples melodias que cantam versos, elas cantam histórias, cantam a alma, cantam a vida, cantam o fluxo cósmico do tempo.
Permitir-se ouvi-los é permitir que aconteça a conexão com nossa parte mais pura, com nossa essência. 
Basta fechar os olhos e deixar as canções embalarem. Basta abrir o coração para então sentir o calor do sol, a textura do vento, o cheiro da chuva, o sereno da noite... É um momento único e particular. E mais fascinante é que cada vez que escuto suas composições, novas histórias e paisagens são tecidas, são revelas. Nunca será uma experiência igual ou sem emoção, porque as canções do Grupo VOZ são a própria emoção materializada em melodia, são canções que transcendem.

Abaixo, a apresenção do Grupo VOZ extraída de seu site e o vídeo da música Vôo Raro:

"No dicionário, o significado do termo VOZ é instigante. VOZ tem a ver com forma, tem a ver com veículo, inspiração, linguagem. VOZ tem a ver com opinião, com súplica, tem a ver com música, poesia, instrumento e direito de expressão. Para nós, VOZ é filosofia de vida, conhecimento, mudança. VOZ tem a ver com todos nós.
Vocais, violões e percussão marcam a sonoridade do VOZ. O pensamento do grupo fica explícito nas músicas próprias e também nas obras que escolhemos para interpretar. Cada pessoa que se liga nesse sentimento, forma o Grupo VOZ."



Gostou?! Então, acesse:
http://grupovoz.com.br/

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