segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Norwegian Wood - Haruki Murakami


Norwegian Wood é um romance do escritor japonês Haruki Murakami.
Tendo a canção dos Beatles, "Norwegian Wood", como título do livro e música favorita dos protagonistas, o romance transcorre no Japão dos anos 60. 
O enredo narra a iniciação amorosa do jovem estudante de teatro, Toru Watanabe. 
A pacata e mesmo monótona vida de Toru começa a rechear-se de reflexões afetivas e filosóficas quando este inicia um relacionamento com a namorada (Naoko) de seu melhor amigo recém falecido. Questões de vida e morte, amor e amizade assolam a mente do reservado e instrospectivo protagonista. Este faz um mergulho em suas lembranças e no entendimento do indivíduo em meio aos padrões da sociedade.
Se não bastasse, Toru, então, conhece uma jovem estudante de ideas revolucionárias (Midore). Mais uma vez, questões da dimensão do ser humano o permeiam.
Entretanto, é quando encontra Reiko, uma mulher mais velha, que essas indagações lhe são mais evidenciadas e desenvolvidas, especialmente as relacionadas à sexualidade, à nostalgia e ao sentimento de perda.
Três mulheres singulares, interessantes e cativantes, fazem os pontos de virada na vida de Toru. Cada qual incorporando um aspecto.
Norwegian Wood, explora meticulosamente o psicológico de seus personagens. É, também, repleto de referências pop com citações aos Beatles, Bill Evans, Miles Davis, literatura norte-americana, cinema e cultura européia.
Esse livro é um retrato perfeito da geração que quebrou tabus, que sobreviveu as viradas, que rompeu fortemente antigos padrões e comportamentos.
Pessoalmente, eu adorei essa obra.  Gosto do jeito que Murakami escreve e a forma com que ele nos envolve em sua literatura. Adentramos de tal forma no coração de seus personagens que chegamos a sentir suas angústias.


"And when I awoke,
I was alone,
This bird has flown."
(Norwegian Wood, The Beatles)



(Imagem retirada do site Google)


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quinta-feira, 27 de outubro de 2011

O Carneiro Dourado - Aries


Aries, Arietis ou Carneiro é uma constelação do zodíaco, situada no hemifério Norte. Suas constelaçãoes vizinhas, conforme as fronteiras modernas são: Perseus, Triangulum, Pisces, Cetus e Taurus. Aries possui 8 estrelas principais, sendo Hamal sua Alfa.
Conforme a mitologia grega este era o carneiro cuja lã se transformou em ouro, intitulado como Velocino de Ouro, da busca de Jasão e os Argonautas. O carneiro, na antiguidade, também era um dos animais preferidos para sacrifícios em diversas culturas Meso-Orientais.


Ainda com relação aos gregos, conta  lenda que o carneiro da constelação de Áries fora o animal que carregou Frixo e Hele, filhos do rei da Tessália, através do Helesponto.
O deus Hermes enviou um carneiro que tinha o poder de voar para conduzir Frixo e Hele para longe de sua madrasta que os maltratava. No meio da viagem Hele teve vertigens e acabou por cair das costas do carneiro quando voava pelo estreito que divide a Europa da Ásia, uma massa de água a que os gregos nomearam Helesponto, que significa "Mar de Hele" e atualmente chamado de estreito dos Dardanelos. Chegando ao seu destino, Frixo sacrifica o carneiro em honra a Zeus e seu pelo de ouro entrega de presente ao rei Eetes.


A imagem do carneiro ascendeu as estrelas pelas mãos de Nubes. Essa constelação marca o tempo do ano em que o o grão deve ser semeado, porque Ino havia semeado antes do tempo o grão molhado, provocando a fuga de Frixo e Hele.
Áries é a primeira das doze constelações do Zodíaco.

Como forma de homenagear essa constelação o artista japonês Kagaya, tendo a mitologia e a posição estrelar como base, criou a imagem abaixo:




Em uma noite tranquila e estrelada,
O príncipe Frixos e a princesa Hele
deixam o país onde viviam
sem que ninguém os note.
Eles estão em direção a sua futura terra,
sentados em um grande carneiro de dourado.

(Kagaya)



Fontes:

http://www.explicatorium.com/As-constelacoes.php

(Imagens retiradas do site Google)


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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Ópera Carmen na PUCRS 29 e 30 de outubro de 2011 - Coral e Orquestra Filarmônica da PUCRS



A Ópera Carmen, um drama de amor e ódio, baseado na novela homônima de Prosper Mérimée, transformada em ópera por Bizet, com Libreto escrito por Henri Meilhac e Ludovic Halévy, será apresentada nos dias 29 e 30 de outubro, às 16 h no Salão de Atos da PUC/RS, prédio 4 do Campus (Avenida Ipiranga, 6681 em Porto Alegre).

Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do Teatro do Bourbon Country, Av. Túlio de Rose, nº 80.

Para mais informações, aqui


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Muito Bem Acompanhada (The Wedding Date)


Muito Bem Acompanhada (The Wedding Date), é uma adorável comédia romântica. 
Kat Ellis (Debra Messing) foi abandonada no altar há dois anos.  Finalmente, no casamento de sua irmã mais nova, Kat está disposta a demonstrar ter superado o abandono. Assim, ela contrata Nick Mercer (Dermot  Mulroney) como seu acompanhante no casamento. 
Entretanto, o que Kat não esperava era que Nick se revelasse um perfeito cavalheiro e conquistasse a simpatia de sua família. Aos poucos, ela percebe que a relação com esse homem enigmático e sedutor acaba se tornando mais séria e profunda.
O filme não foge o enredo das comédias românticas, dos chamados filmes "água com açúcar", mas é bacana de assistir. Certamente renderá boas risadas e suspiros românticos. É cativante.



 (Imagem retirada do site Google)
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domingo, 23 de outubro de 2011

A Sublime Arte de Emma Hack

A arte corporal sempre esteve presente em nossa sociedade, seja pela pintura ritualisca dos indígenas, seja pelas manifestações comportamentais das tatuagens.
Apaixonada por esse tipo de expressão a artista australiana Emma Hack brinda o mundo com suas obras. Jogos de ilusão, criatividade, profundidade, beleza e sensibilidade podem definir o minucioso trabalho de Emma Hack. O fotografismo e o esculpismo também são pontos auges em sua arte.
A artista, mundialmente famosa, é reconhecida pelos seus trabalhos prestados pela caracterização dos artistas do Cirque du Soleil e outras pinturas com objetivos fotográficos e mesmo publicitários.
A mais recente criação de Hack intitula-se por Oriental Delights e consiste em  uma combinação de corpos nus pintados sobre fundos de papel de parede. A arte de Hack é indiscutivelmente sublime.













Para mais informações, acesse:
http://emmahackartist.com/


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sábado, 22 de outubro de 2011

The Man Who Walked Around The World - Johnnie Walker



Johnnie Walker situa-se entre uma das mais famosas marcas de uísque do mundo.
O elegante senhor que carrega consigo o lema " Keep Walking" tornou-se ícone em seu segmento e um símbolo que representa com toda aristocracia o uísque.
A história de Johnnie Walker está atrelada a determinação e  a paixão pela fabricação de uísque que se estende por três gerações de uma família.
Quem poderia acreditar que o filho de um fazendeiro, no auge de sua juventude viria a se tornar um dos maiores fabricantes de uísque?
Assim foi a história de Johnnie, sagaz e visionário homem de negócios. Entretanto, seu produto só viria ganhar força no mercado quando seu filho Alexander tomou as rédeas da empresa, registrando a marca, o modelo da tradicional garrafa quadrada, e as cores preto e ouro das escritas de seu rótulo. Com a inteção de levar seu produto ao mundo inteiro, Alexander abre um escritório em Londres. Nessa época poucas marcas de uísque eram distribuídas tão amplamente pelo mundo.
O nomes 'Johnnie Walker Red Label' e 'Johnnie Walker Black Label', foram criados, apenas, quando os filhos de Alexander sucederam o pai. Os irmãos Walker deram novos nomes a seus uísques em reconhecimento ao hábito de seus clientes de identificá-los pelos rótulos coloridos. Nessa época, a marca já se fazia presente em mais de 120 países e o sucesso era fato garantido em seu futuro.
Atualmente, Johnnie Walker é pertence a Diageo. A marca é associada a sua qualidade, fama e sua bem elaborada comunicação.
Em 2010, Johnnie Walker disponibiliza na rede um interessante e criativo filme publicitário contando sua história. O roteiro é bem elaborado. Tem fluidez, ritmo e um enredo instigante. A fotografia é muito boa. Tem uma textura peculiar e um ótimo jogo de luzes.

"Duzentos anos passaram, e Johnnie Walker ainda está caminhando e ele não mostra nenhum sinal de que vai parar."






Para saber mais, acesse:
http://www.johnniewalker.com.br/Home


(Imagem retirada do site Google)
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quarta-feira, 19 de outubro de 2011

The National Gallery of Ireland



The National Gallery of Ireland (Irish: Gailearaí Náisiúnta na hÉireann) é um espaço que abriga obras de artistas irlandeses e europeus.
A galeria foi fundada em 1854, entretanto, somente dez anos após abriu suas portas. Nessa época a galeria continha apenas 122 pinturas em exibição, sendo que, sua maioria foi comprada em Roma e da National Gallery London.


Localizada no coração de Dublin, com uma das entradas para Merrion Square, a galeria abrange uma notável coleção de pinturas do barroco italiano e de mestres holandeses. A pintura irlandesa também se faz presente, sendo as obras de Jack Butler Yeats as mais marcantes.

Obras que são imperdíveis de serem contempladas na The National Gallery of Ireland, na minha opinião, são:

1)  Michelangelo Merisi da Caravaggio (1571-1610)"The Taking of Christ", 1602 -   Obra-clássica barroca. Presença do forte jogo de sombras e luzes, evidenciando um dos elementos chaves do barroco, o contraste.


2) Thomas Gainsborough (1727-1788) - The Cottage Girl, 1785 - Uma das pinturas mais célebres de Gainsborough.

 


3) Rembrandt van Rijn (1606-1669) - Landscape with the Rest on the Flight into Egypt, 1647 - O artista enfatiza a atmosfera hipnotizante de uma paisagem montanhosa durante a noite iluminada por múltiplas fontes de luz. Considerado o artista mais talentoso e versátil holandês, Rembrandt se destacou em pintura, desenho e arte da gravura. 


4) Vincent van Gogh (1853-1890) - Rooftops in Paris, 1886 -  A figura retrata os telhados acizentados de Paris. Com mais ou menos iguais proporções, céu e paisagem formam um marco divisor na obra.


5) Claude Monet (1840-1926) - Argenteuil Basin with a Single Sailboat, 1874 - . Nessa pintura, a luz e seu efeito sobre a superfície da água são capturados por distintas e ousadas pinceladas, tornando-se o tema principal da figura.

 

6) Francisco José de Goya y Lucientes (1746-1828) - Portrait of Doña Antonia Zárate, c. 1805-1806 - De olhar ligeiramente melancólico e com um traço de ironia em seu sorriso, essa pintura faz parte da coleção de retratos femininos pintados por Goya antes da Guerra da Penísula.


7) Pablo Picasso (1881-1973) - Still Life with a Mandolin, 1924 -  Tela inspirada na luz e nas cores do mediterrâneo. É a imagem de uma cena noturna em que um prato de frutas, garrafa e bandolim são exibidos em uma mesa coberta por um pano branco com listras vermelhas. São objetos pintados de forma rítmica e equilibrada, revelando o gosto do artista por decoração.

 

8) Hugh Douglas Hamilton (1740-1808) - Frederick Hervey, Bishop of Derry and 4th Earl of Bristol (1730-1803), with his Granddaughter Lady Caroline Crichton (1779-1856), in the Gardens of the Villa Borghese, Rome -  Earl é mostrado com sua neta, Caroline Crichton (1779-1856), nos jardins da Villa Borghese, em Roma. Ela ressalta a figura da Primavera em um altar antigo.


9) Jack B. Yeats (1871-1957 ) - For the Road (1951) -   Yeats é marcadamente expressionista. Os temas favoritos desse gênio irlandês são as paisagens com horizontes celestes, cavalos, os circos e os saltimbancos.





The National Gallery of Ireland é parada obrigatória para os visitantes da Irlanda. É simplesmente fantástica.


Para mais informações:
http://www.nationalgallery.ie/


(Imagens retiradas do site Google)
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sábado, 15 de outubro de 2011

Sala dos Sons estreia a série Música Eletroacústica na UFRGS





Está marcada para a próxima terça-feira, 18, a estreia da série Música Eletroacústica na UFRGS. A sessão acontece às 12h30min na Sala dos Sons, criada no início do mês especialmente para a projeção desse tipo de música. A entrada é franca.
A série vai apresentar as composições realizadas no Centro de Música Eletrônica do Instituto de Artes por alunos do curso de pós-graduação. Nesta primeira edição, serão apresentadas as peças “Tresurb”, de Daniel Moreira, “Pipoca Espacial”, de Maria Eduarda Mendes Martins, e “PVC”, de Gilberto Ribeiro Jr. Por fim, a difusão sonora encerra-se com o lançamento de “Blue on Breath”, de Alberto Tusi.
A Sala dos Sons abrirá as portas uma vez por mês com apresentações de compositores do Instituto de Artes e de convidados, sempre nas terças-feiras, às 12h30min. A coordenação do projeto é do professor Eloy Fritsch, em parceria com o Departamento de Difusão Cultural.


Música Eletroacústica na UFRGS
18 de outubro – terça-feira
12h30min
Sala dos Sons - Av. Paulo Gama, 110, 2º andar da Reitoria – Campus Centro, Porto Alegre, Rio Grande do Sul
Entrada franca
Telefone: 3308 3034




http://www.ufrgs.br/comunicacaosocial/agendao/musica.html


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