domingo, 29 de janeiro de 2012

As Folhas de Lorenzo Duran

Já se viu de tudo um pouco nesse mundo da arte. Mas garanto que alguém tenha visto uma arte igual a de Lorenzo Duran.
Duran usa folhas secas para desenvolver seus impecáveis e minuciosos trabalhos. Ele se utiliza de uma técnica baseada em corte de papel na China, Japão, Alemanha e Suíça para alcançar resultados.
É preciso uma dose enorme de paciência, de paixão e criatividade.
As criações de Lorenzo Duran são incríveis!












Gostou?! Então, acesse:
http://naturayarte.blogspot.com/


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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Amor

Ela pediu, manhosa, a ele: "Prova que me ama?". E ele permaneceu em silêncio por alguns segundos até soltar essas palavras: "Seria muito fácil se o amor fosse como uma ciência exata e tivessem fórmulas para comprovar sua existência. Ou se fosse uma mágica que a gente pratica e mostra a todos. Eu bem que queria também abrir o meu peito e mostrar para você o amor iluminando o meu coração. Isso, entretanto, não é possível. Também queria que funcionasse através de comandos assim: você me pediria "faça uma tatuagem com meu nome", eu vou lá e faço; "me dá um presente tal", eu vou lá e dou; "cante uma música na frente de mil pessoas", eu vou lá e canto. Isso, mais uma vez, não seria amor, seria obediência. E cá entre nós, amor não é obediência. O que talvez poderíamos comparar com o amor é a fé, porque você precisa confiar em mim. Você me ama ,ou não me ama. Você crê em mim ou não crê. Eu digo que te amo e espero que você confie em mim. Porque se não confiar, isso não é amor o que você sente. Além de fé, podemos comparar o amor a uma luta incessante. A todo o momento temos que estar do lado da pessoa amada, quando ela precisar da gente, procurar a palavra certa a cada momento, fazer carinho se a pessoa gosta de carinho, falar que ama, quando a outra estiver carente, etc. Além disso, o amor exige paciência. Entender a outra pessoa. Se colocar na pele dela. De vez em quando, brigar por ciúmes. E depois pedir desculpas. Sentir vergonha quando for conhecer a família da amada. Isso tudo é amor. Ter paciência de passar por todas essas situações. Você me perguntava há alguns minutos se eu posso te provar que te amo? Então te digo, que te amo e espero que confie em mim. Se não confia, tenho que lutar por essa confiança. Conquistá-la, porque se você me pergunta isso, é porque ainda não conquistei o seu amor.


(Eduardo Nagai)


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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

23º Grito do Nativismo Gaúcho


Aproveitando alguns dias nessa terra de belezas naturais (Jaguari), ontem, tive o prazer de ir apreciar do 23º Grito do Nativismo Gaúcho.
As músicas selecionadas desse ano foram realmente muito boas  e fiquei bastante satisfeita com a premiação.
Poder observar que a música regional do Rio Grande do Sul vem se tornando cada vezes melhor me deixou feliz.
Revi pessoas queridas como Nilton Ferreira (um dos premiados), Tuny Brum, João Ari de Lima Ferreira, Rômulo Chaves, Lucas Cattelan... Isso é uma das coisas bacanas que os festivais proporcionam, encontros e reencontros.


O show de intervalo foi com Cristiano Quevedo, pessoa maravilhosa e talento único. Cristiano tem uma facilidade incrível de interagir com o público, de emocionar. E que emoção foi escutar o Hino Rio-Grandense como música de encerramento de seu show.
Resumir a noite de ontem com uma palavra?! EMOCIONANTE!

Vencedoras do 23º Grito:

- 1º lugar: A Voz do Amor, de Rômulo Chaves, com música de Nilton Ferreira, com Jorge Freitas e Nilton Ferreira
- 2º lugar: O Mar de Alfonsina, de João Bosco Ayalla, Nilton Junior, e Martin César, com Adriana Sperandir
- 3º lugar: Pra Traduzir um Retrato, de Bianca Bergman e Piero Ereno, com Maurício Barcelos
- Música Mais Popular: Aproveitando a Ocasião, de Marco Antônio Nunes, Halber Lopes, e Xuxu Nunes
- Melhor Intérprete: Miguel Marques, em O Galpão e a Passarada, de Rômulo Chaves e Miguel Marques
- Melhor Instrumentista: Marco Michelon, bateria em Assuntado, de João Stimamilio, Paulinho Cardoso e Leandro Cachoeira, e em Pra Traduzir um Retrato, de Bianca Bergman e Piero Ereno
- Melhor Poesia: A Voz do Amor, de Rômulo Chaves, com música de Nilton Ferreira
- Melodia: O Mar de Alfonsina, melodia de João Bosco Ayalla e Nilton Junior, em letra de Martin César, com Adriana Sperandir


(imagens retiradas do site Google)


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domingo, 22 de janeiro de 2012

É Tarde para Saber



É Tarde para Saber é um romance de Josué Guimarães. 
O enredo é envolvente, apaixonado e desesperador. Cássio e Mariana são dois jovens de classes sociais diferentes e vivem no contexto da ditadura militar.
Ele é o misterioso jovem, "estudante de Engenharia", de origem humilde. Ela, donzela da sociedade carioca, alienada, uma rosa protegida por uma redoma de cristal.
Os contrastes de pensamentos e comportamentos ganham um enfoque nesse obra.
Um livro que trata de política, sem falar diretamente nela. Mergulha-se nas esperas e desesperos traçados por Mariana. No desejo de encontrar seu amado, um jovem arredio.
Segredos, encontros nada tranquilos, diferenças, silêncios... Os olhos de Mariana não conseguem ir além de seus desejos e fantasias. Na espera incansável das mensagens por códigos criadas por Cássio, na certeza de vê-lo.

"Se era noivo, se era virgem, se era alegre, se era bom, não sei, é tarde para saber”

(Carlos Drummond de Andrade)



domingo, 15 de janeiro de 2012

Família Lima


Família Lima é um grupo musical brasileiro, natural do Rio Grande do Sul. 
Criado em 1994, tocando o estilo clássico, a banda viu seu sucesso despontar ainda com o primeiro álbum, "Primeiro Amor". Após isso, deram inícios à turnês por todo o Brasil e por palcos internacionais, como Granada (Espanha), Viena (Áustria), Nova Iorque, entre outros países.
Em 2010, Família Lima lança o disco, "1, 2, 3, 4,e 5", com uma proposta mais ousada, onde estilos musicais são mesclados junto ao clássico. 
Escutei esse último trabalho da Família Lima e gostei bastante. Achei os arranjos bem elaborados e inovadores.  Gostei também a letra das composições. É um trabalho de bastante qualidade. 



Gostou? Então, acesse:
http://www.floficial.com.br/


(Imagem retirada do site Google)
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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

DIÁLOGOS

Tem vezes que a solidão me pega de jeito, me assusta e aperta o peito.
Mas aí eu abro a porta e deixo-a entrar.
Sorrio para solidão, beijo seu rosto e descubro em mim uma plenitude, um silêncio gentil que só quando estou com ela, longe de tudo que me cerca, eu poderia achar.
Aí, travessa ela me revela que estar sozinho não é estar só.


(Michelle C. Buss)



Gostou? Então, acesse:
http://eadrom.wordpress.com/
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domingo, 8 de janeiro de 2012

A Encantadora Barcelona

Barcelona é a maior cidade e capital da comunidade autônoma da Catalunha, no nordeste da Espanha. Está localizada na costa do Mediterrâneo, entre a foz do Rio Llobregat e a foz do Rio Besòs, sendo limitada ao oeste pela Serra de Collserolla.
A palavra Barcelona deriva do antigo Ibero Fenício Barkeno, inscrito em uma antiga moeda em alfabeto Ibero como Barkeno em caractéres Iberos.. Em grego antigo como Βαρκινών (Barkinṓn) e em latim como Barcino, Barcilonum e Barceno. Na Idade Média, a cidade ficou conhecida como Barchinona, Barçalona, Barchelona e Barchenona.
Barcelona é uma cidade linda. Rica em cultura e arquitetura, presentes no antigo Bairro Gótico, nas Igrejas, na Praça Gaudí. Existe uma harmonia apaixonante no contraste entre o novo e o contempâneo de suas construções. Em poucos minutos você pode ser transportado para pedaços da história da Idade Média, ou então para prédios luxuosos e modernos.
O sol brinda Barcelona com uma beleza dourada e contagiante. O azul tão límpido de seu mar é uma benção, nada melhor que caminhar na beira praia... Ou deixar os olhos perdidos nas inúmeras matizes de seu pôr-de-sol.
O porto da cidade é tido como mais importante da região do Mediterrâneo no que se refere a mercadorias e contentores, é também o mais solicitado para cruzeiros.
Barcelona é referência em toda a Europa, devido ao seu centro cultural, político e econômico.
Pessoalmente, amei conhecer Barcelona. É encantadora, mágica e apaixonante. Se me perguntarem "vale a pena conhecer Barcelona?", eu responderei "é tão bela essa cidade que é quase irrestísivel não ficar para sempre lá...".

Sagrada Família. (Foto: Michelle Buss)

Barcelona. (Foto: Michelle Buss)


Barceloneta. (Foto: Michelle Buss)

Barcelona. (Foto: Michelle Buss)

Bairro Gótico. (Foto: Michelle Buss)

Bairro Gótico. (Foto: Michelle Buss)

Bairro Gótico. (Foto: Michelle Buss)

Parque Gaudí. (Foto: Michelle Buss)

Parque Gaudí. (Foto: Michelle Buss)



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sábado, 7 de janeiro de 2012

Caelum - O Cinzel Celeste


Caelum (Cae), ou ainda, o cinzel, é uma constelação do hemisfério celestial sul. É uma das constelações definidas por Nicolas Louis de Lacaille.
Ela representa um cinzel, instrumento utilizado para lavrar pedras e metais.  É uma constelação tênue, sem alguma estrela de brilho representativo. Posiciona-se como a oitava constelação mais pequena do firmamento.



Caelum faz parte do grupo de constelações modernas. Das 88 constelações ocupa o posto 81 devido a seu tamanho.
Caelum é o cinzel do escultor celeste.





Fontes:
* http://www.topastronomer.com/StarCharts/Constellations/Caelum.php


(Todas as imagens retiradas do site Google)

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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Os Homens Que Não Amavam as Mulheres (Män Som Hatar Kvinnor)


Os Homens que Não Amavam as Mulheres (Män Som Hatar Kvinnor) é um filme suéco baseado no livro de mesmo nome, de Stieg Larsson (para saber mais do livro, aqui).
O filme é surpreendente. O diretor Oplev segue bastante à risca o texto original. Aliás, é um dos poucos filmes baseados em livros que tem um roteiro perfeitamente encaixado, dos que eu já assisti.
O clima de thriller é muito bem construído e a atmosfera de suspense e de mistério prende a atenção do espectador. 
Afinal, o que realmente se esconde por trás do desaparecimento de  Harriet Vanger?  Quanta perversidade é oculta na famosa e rica família Vanger? Uma longa e instigante investigação feita pelo exímio jornalista investigativo Mikael Blomkvist (Michael Nyqvist), auxiliado pela brilhante e traumática hacker, Lisbeth Salander (Noomi Rapace)... 
Pistas, perigo, códigos, segredos, desejo, ambição, loucura...
Um filme denso, com cenas pesadas e realistas; de personagens fortes e complexos. De uma fotografia, cenário e trilha impecáveis.





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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Listas telefônicas que se transformam em arte pura - Alex Queral

Alex Queral é um artista intrigante. Natural de Cuba, radicado nos Estados Unidos, Queral faz parte da geração que inova nos materiais utilizados para arte.
Alex Queral faz incríveis esculturas de listas telefônicas. Isso mesmo!! Nada de gesso, madeira, metal ou mármore... mas listas telefônicas.
A ideia de utilizar esse material para suas obras surgiu da observação de inúmeras pilhas listas usadas.
Após isso, Queral trabalhou arduamente no desenvolvimento de sua técnica de esculpir...
O processo é um tanto lento e muito detalhado, por isso, ele só consegue produzir duas esculturas por mês.
Primeiro, o artista desenha o rosto de uma pessoa em um pedaço de papel e o coloca na lista. Logo, utilizando lâminas e bisturis, corta milhares de página para criar o retrato em 3D. Finalmente, o acabamento é feito com uma camada de tinta acrílica.
O resultado de tuuudo isso?? Uma arte surpreendente! Listas telefônicas que se transformam em arte pura.











Gostou?? Então, acesse:
http://www.projectsgallery.com/Queral.htm


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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Interligados


O que eu penso sobre o futuro da humanidade?
Não tenho  anos de experiência ou sabedoria o suficiente para tecer profundas discussões sobre tal, entretanto, como um ser que gosta de se expressar, sinto a necessidade de dividir minha opinião.
O que eu vejo é uma humanidade um tanto egoísta e não estou falando apenas a nível de indivíduos, mas também de nações. Egoísmo no desejo violento de desenvolvimento econômico; na exaltação cega de qualidades; em empurrar a culpa de todos os problemas do mundo para outros países, em especial os menos desenvolvidos; em não ter responsabilidade o suficiente para abraçar seus deveres.
É muito fácil dizer: "O meu país é o melhor do mundo! O problema de poluição não vem dele, mas daquele país...". É muito fácil acreditar nisso, crer que o mundo pode estar pegando fogo, mas, como o incêndio não vem do sua pátria, não tem problema, afinal, ela está protegida com uma invisível e indestrutível bolha.
Não, não é assim que as coisas funcionam! Se o mundo viver uma catástrofe global, é claro que a sua pátria correrá o mesmo risco que as outras... Ficar empurrando o problema para outrem não vai solucionar nada, ainda mais se o assunto for de ordem vital.
Vamos ser sensatos e abrir nossos olhos: nações diferentes vivem em um mesmo mundo. Ou seja, querendo ou não, estamos todos interligados. E não adianta tentar levantar a bandeira de raças puras, de povos mais inteligentes, belos e limpos, porque, além de ser um conceito preconceituoso, muitos estudos já comprovaram que o mundo, atualmente, é bem "misturado".
Aliás, sejamos gratos a essa "mistura" porque, além de garantir a nossa existência, tornando nossa espécie mais resistente, ela é responsável pela beleza oriunda da miscigenação.
Vamos olhar também por uma ótica relativamente imparcial: todas as nações têm seus problemas particulares, não existe uma que esteja livre disso. Todavia, sejamos honestos em admitir que todas possuem riquezas e belezas culturais e locais.
Todas tingem de forma singular, criativa e incomparável a história da humanidade (por mais que existam semelhanças e inserções de outras culturas, cada qual é única). E é isso que as faz tão especiais. A perfeita harmonia dos diferentes tons faz com que a obra se torne inigualável.
Quanto aos problemas que nos assolam e que afetam o planeta, acredito que deveríamos refletir antes de simplesmente sentenciar, "isso é problema deles".
Não, não é apenas deles. É nosso; de todos! Manter o equilíbrio desse planeta que garante a permanência de nossa existência e de nossos descendentes é responsabilidade de todos!
Hora de abrir os olhos e clarear nossas mentes. Hora de despertar, arrancar a transparente cortina de arrogância e egoísmo que nos separa. Querendo ou não, estamos de alguma forma interligados... O mesmo céu, o mesmo sol, os mesmos oceanos, o mesmo planeta...
Vamos usufruir de todas as coisas produtivas que essa conexão proporciona. Estejamos cientes: se trabalharmos unidos, a descoberta de soluções será potencializada.
Não estamos aqui para simplesmente sobreviver; não estamos aqui para viver isoladamente, estamos aqui para coabitar - entre nós, a natureza e o planeta. Isso já toma uma pequena grande parcela do sentido da vida.


(Michelle Buss)




(Imagem retirada do site Google)
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