quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

TO BE OR NOT TO BECKETT



Ok, estou de novo atrasada para falar sobre peças de teatro. Mas não poderia deixar de expressar minha admiração a respeito da peça To Be or Not to Beckett, que tive o prazer de assistir em novembro do ano passado. A peça teatral é livremente inspirada nos textos do dramaturgo irlandês Samuel Beckett (1906-1989) -  considerado um dos escritores mais influentes do século XX.
O espetáculo trata do monólogo de uma mulher atormentada por seus fantasmas que inventa sua vida e seus passatempos a partir do vazio. Enquanto a personagem brinca com o tempo, desenrolam-se situações inusitadas que movimentam sua solidão.
To Be or Not to Beckett é uma peça que fascina e toca, desperta na alma do espectador a agonia do jogo de espera e ilusões criada pela protagonista, trazendo à tona inúmeras reflexões quanto a visão e as passagens de tempo. O que é real e o que é fruto das nossas ilusões?!
Vale ressaltar sobre a excelente trilha sonora que acompanha a peça, criando um cenário sonoro e uma textura musical inusitados.
A atriz da peça, Carolina Diemer, ganhou pela sua atuação nesse espetáculo o prêmio de melhor atriz do Prêmio Mais Teatro Revelação 2012.


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Quem foi Edgar Allan Poe?




Com a palavra, Paulo Leminski


"Em “A Queda da Casa de Usher”, criou o aristocrata Ruderick Usher cuja sensibilidade era tão fina que não suportava a luz, sons altos nem tecidos comuns.

Em “O Retrato Oval”, mostrou como a arte mata a vida, na história do pintor que vê definhar sua amada enquanto lhe pinta o retrato até a morte, que coincide com a última pincelada.

Em “O Coração Delator”, conta a história do assassino que se entrega à polícia, enlouquecido pelas batidas cada vez mais altas do coração de sua vítima, enterrada no porão.

Em “Os Fatos no Caso do Sr. Valdemar”, imagina um moribundo hipnotizado na hora do seu passamento e depois mantido num estado entre a vida e a morte pelo hipnotizador.

Em “Os Assassinatos da Rua Morgue”, bolou um crime quase insolúvel praticado por um grande macaco, quando todos procuravam um criminoso humano.

Em “O Gato Preto”, faz um assassino ser entregue à polícia por um gato que tinha sido emparedado junto com a vítima.

Em “O Escaravelho de Ouro”, centraliza toda a história da caçada a um tesouro na decifração de um código baseado na distribuição estatística das letras da língua inglesa.

Quem era esta mente capaz de todos os horrores, mórbida, doentia, mas genial?

Quem foi Edgar Allan Poe?

Poe, sem dúvida, é o maior escritor da literatura norte-americana do século passado.

Órfão de uma família de atores, foi criado por aristocratas ricos. Cursou a Academia Militar de West Point, donde foi expulso. Jornalista, na fase heróica do jornalismo, viveu às voltas com a miséria. Casou-se com uma prima que morreu tuberculosa. Alcoólatra contumaz, tinha freqüentes ataques de delirium tremens, que retrata em “O Barril de Amontilado”.

Poe é pai de três coisas sem as quais a cultura ocidental moderna não é compreensível: a história policial, a história de terror e o poema simbolista.

Poe foi o primeiro ficcionista a transformar um policial em herói, fazendo do desvendamento do crime uma peripécia intelectual. Nisso, é o pai de todos os Sherlock Holmes, Hercules Poirots, Kojaks, Columbos, Barettas, e tantos tiras infalíveis que garantem, em nossos vídeos, que o crime não compensa.

A história de terror, o terror inteligente, o terror lúcido, foi um genial truque barato que Poe inventou para manter a atenção do leitor de jornais, criatura que mal começava a existir em sua época.

Como poeta, Poe passou para a sonoridade e a música das palavras toda a força da poesia, abrindo caminho para o poema simbolista que só viria muitas décadas depois.

Considerado um escritor barato pelos contemporâneos, foi descoberto e idolatrado pelos poetas simbolistas franceses. Baudelaire traduziu-lhe todos os contos. Mallarmé, todos os poemas. Não é pouca porcaria ser idolatrado por esses dois gênios.

Poe tem que ser entendido como o primeiro escritor a sacar a Revolução Industrial. No olho do ciclone da explosão do capitalismo americano, Poe, profeta, matou no peito os ventos que vinham do futuro e incorporou o mundo industrial e a psicologia das multidões das grandes cidades, quando os escritores de sua época voltavam-se de preferência para um passado idílico. Daí, sua grandeza.

Primeiro “homo semioticus”, no dizer de Décio Pignatari, Poe chegou à compreensão da língua como um código em “O Escaravelho de Ouro”, a partir das caixas de tipos nas oficinas tipográficas dos jornais onde trabalhou. Nelas, viu que as letras se distribuem de modo irregular mas lógico, estatisticamente, em qualquer língua, prenunciando explorações da lingüística mais recente.

Contrariando a estética romântica que defendia a criação expontânea e “inspirada” do poema, escreveu “O Corvo”, poema de elaboração, segundo ele, racional como um teorema ou um lance de xadrez, em que cada verso, cada efeito, é deliberadamente calculado para produzir um resultado. Nisso, é precursor de toda uma poética atual, como a Poesia Concreta, que coloca o acento sobre a racionalidade da construção na feitura de mensagens poéticas.

Esse gênio que morreu na sarjeta, o primeiro dos malditos, beberrão, toxicômano, excêntrico (vestia as roupas ao avesso), abriu para a imaginação espaços imensos, até então inexplorados. Foi pioneiro, como toda a sua raça que fez a saga e a tragédia do “far-west”, na mesma época.

Toda a literatura dita “fantástica”, Kafka, Borges, começa com ele. Poe decretou a liberdade da imaginação e da fantasia criadora.

Não pode haver título nem glória maior."

O Corvo, Ed. Expressão (1986)



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Em “A Queda da Casa de Usher”,criou o aristocrata Ruderick Usher cuja sensibilidade era tão fina que não suportava a luz,sons altos nem tecidos comuns. Em “O Retrato Oval”,mostrou como a arte mata a vida,na história do pintor que vê definhar sua amada enquanto lhe pinta o retrato até a morte,que coincide com a última pincelada. Em “O Coração Delator”,conta a história do assassino que se entrega à polícia,enlouquecido pelas batidas cada vez mais altas do coração de sua vítima,enterrada no porão. Em “Os Fatos no Caso do Sr. Valdemar”,imagina um moribundo hipnotizado na hora do seu passamento e depois mantido num estado entre a vida e a morte pelo hipnotizador. Em “Os Assassinatos da Rua Morgue”,bolou um crime quase insolúvel praticado por um grande macaco,quando todos procuravam um criminoso humano. Em “O Gato Preto”,faz um assassino ser entregue à polícia por um gato que tinha sido emparedado junto com a vítima. Em “O Escaravelho de Ouro”,centraliza toda a história da caçada a um tesouro na decifração de um código baseado na distribuição estatística das letras da língua inglesa. Quem era esta mente capaz de todos os horrores,mórbida,doentia,mas genial? Quem foi Edgar Allan Poe? Poe,sem dúvida,é o maior escritor da literatura norte-americana do século passado. Órfão de uma família de atores,foi criado por aristocratas ricos. Cursou a Academia Militar de West Point,donde foi expulso. Jornalista,na fase heróica do jornalismo,viveu às voltas com a miséria. Casou-se com uma prima que morreu tuberculosa. Alcoólatra contumaz,tinha freqüentes ataques de delirium tremens,que retrata em “O Barril de Amontilado”. Poe é pai de três coisas sem as quais a cultura ocidental moderna não é compreensível:a história policial,a história de terror e o poema simbolista. Poe foi o primeiro ficcionista a transformar um policial em herói,fazendo do desvendamento do crime uma peripécia intelectual. Nisso,é o pai de todos os Sherlock Holmes,Hercules Poirots,Kojaks,Columbos,Barettas,e tantos tiras infalíveis que garantem,em nossos vídeos,que o crime não compensa. A história de terror,o terror inteligente,o terror lúcido,foi um genial truque barato que Poe inventou para manter a atenção do leitor de jornais,criatura que mal começava a existir em sua época. Como poeta,Poe passou para a sonoridade e a música das palavras toda a força da poesia,abrindo caminho para o poema simbolista que só viria muitas décadas depois. Considerado um escritor barato pelos contemporâneos,foi descoberto e idolatrado pelos poetas simbolistas franceses. Baudelaire traduziu-lhe todos os contos. Mallarmé,todos os poemas. Não é pouca porcaria ser idolatrado por esses dois gênios. Poe tem que ser entendido como o primeiro escritor a sacar a Revolução Industrial. No olho do ciclone da explosão do capitalismo americano,Poe,profeta,matou no peito os ventos que vinham do futuro e incorporou o mundo industrial e a psicologia das multidões das grandes cidades,quando os escritores de sua época voltavam-se de preferência para um passado idílico. Daí,sua grandeza. Primeiro “homo semioticus”,no dizer de Décio Pignatari,Poe chegou à compreensão da língua como um código em “O Escaravelho de Ouro”,a partir das caixas de tipos nas oficinas tipográficas dos jornais onde trabalhou. Nelas,viu que as letras se distribuem de modo irregular mas lógico,estatisticamente,em qualquer língua,prenunciando explorações da lingüística mais recente. Contrariando a estética romântica que defendia a criação expontânea e “inspirada” do poema,escreveu “O Corvo”,poema de elaboração,segundo ele,racional como um teorema ou um lance de xadrez,em que cada verso,cada efeito,é deliberadamente calculado para produzir um resultado. Nisso,é precursor de toda uma poética atual,como a Poesia Concreta,que coloca o acento sobre a racionalidade da construção na feitura de mensagens poéticas. Esse gênio que morreu na sarjeta,o primeiro dos malditos,beberrão,toxicômano,excêntrico (vestia as roupas ao avesso),abriu para a imaginação espaços imensos,até então inexplorados. Foi pioneiro,como toda a sua raça que fez a saga e a tragédia do “far-west”,na mesma época. Toda a literatura dita “fantástica”,Kafka,Borges,começa com ele. Poe decretou a liberdade da imaginação e da fantasia criadora. Não pode haver título nem glória maior. In:O Corvo,Ed. Expressão,pág. 47-48,1986. junho 13th,2008 | Category:Notícias
Em “A Queda da Casa de Usher”,criou o aristocrata Ruderick Usher cuja sensibilidade era tão fina que não suportava a luz,sons altos nem tecidos comuns. Em “O Retrato Oval”,mostrou como a arte mata a vida,na história do pintor que vê definhar sua amada enquanto lhe pinta o retrato até a morte,que coincide com a última pincelada. Em “O Coração Delator”,conta a história do assassino que se entrega à polícia,enlouquecido pelas batidas cada vez mais altas do coração de sua vítima,enterrada no porão. Em “Os Fatos no Caso do Sr. Valdemar”,imagina um moribundo hipnotizado na hora do seu passamento e depois mantido num estado entre a vida e a morte pelo hipnotizador. Em “Os Assassinatos da Rua Morgue”,bolou um crime quase insolúvel praticado por um grande macaco,quando todos procuravam um criminoso humano. Em “O Gato Preto”,faz um assassino ser entregue à polícia por um gato que tinha sido emparedado junto com a vítima. Em “O Escaravelho de Ouro”,centraliza toda a história da caçada a um tesouro na decifração de um código baseado na distribuição estatística das letras da língua inglesa. Quem era esta mente capaz de todos os horrores,mórbida,doentia,mas genial? Quem foi Edgar Allan Poe? Poe,sem dúvida,é o maior escritor da literatura norte-americana do século passado. Órfão de uma família de atores,foi criado por aristocratas ricos. Cursou a Academia Militar de West Point,donde foi expulso. Jornalista,na fase heróica do jornalismo,viveu às voltas com a miséria. Casou-se com uma prima que morreu tuberculosa. Alcoólatra contumaz,tinha freqüentes ataques de delirium tremens,que retrata em “O Barril de Amontilado”. Poe é pai de três coisas sem as quais a cultura ocidental moderna não é compreensível:a história policial,a história de terror e o poema simbolista. Poe foi o primeiro ficcionista a transformar um policial em herói,fazendo do desvendamento do crime uma peripécia intelectual. Nisso,é o pai de todos os Sherlock Holmes,Hercules Poirots,Kojaks,Columbos,Barettas,e tantos tiras infalíveis que garantem,em nossos vídeos,que o crime não compensa. A história de terror,o terror inteligente,o terror lúcido,foi um genial truque barato que Poe inventou para manter a atenção do leitor de jornais,criatura que mal começava a existir em sua época. Como poeta,Poe passou para a sonoridade e a música das palavras toda a força da poesia,abrindo caminho para o poema simbolista que só viria muitas décadas depois. Considerado um escritor barato pelos contemporâneos,foi descoberto e idolatrado pelos poetas simbolistas franceses. Baudelaire traduziu-lhe todos os contos. Mallarmé,todos os poemas. Não é pouca porcaria ser idolatrado por esses dois gênios. Poe tem que ser entendido como o primeiro escritor a sacar a Revolução Industrial. No olho do ciclone da explosão do capitalismo americano,Poe,profeta,matou no peito os ventos que vinham do futuro e incorporou o mundo industrial e a psicologia das multidões das grandes cidades,quando os escritores de sua época voltavam-se de preferência para um passado idílico. Daí,sua grandeza. Primeiro “homo semioticus”,no dizer de Décio Pignatari,Poe chegou à compreensão da língua como um código em “O Escaravelho de Ouro”,a partir das caixas de tipos nas oficinas tipográficas dos jornais onde trabalhou. Nelas,viu que as letras se distribuem de modo irregular mas lógico,estatisticamente,em qualquer língua,prenunciando explorações da lingüística mais recente. Contrariando a estética romântica que defendia a criação expontânea e “inspirada” do poema,escreveu “O Corvo”,poema de elaboração,segundo ele,racional como um teorema ou um lance de xadrez,em que cada verso,cada efeito,é deliberadamente calculado para produzir um resultado. Nisso,é precursor de toda uma poética atual,como a Poesia Concreta,que coloca o acento sobre a racionalidade da construção na feitura de mensagens poéticas. Esse gênio que morreu na sarjeta,o primeiro dos malditos,beberrão,toxicômano,excêntrico (vestia as roupas ao avesso),abriu para a imaginação espaços imensos,até então inexplorados. Foi pioneiro,como toda a sua raça que fez a saga e a tragédia do “far-west”,na mesma época. Toda a literatura dita “fantástica”,Kafka,Borges,começa com ele. Poe decretou a liberdade da imaginação e da fantasia criadora. Não pode haver título nem glória maior. In:O Corvo,Ed. Expressão,pág. 47-48,1986.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Intrusa

Me convida para teu silêncio...

(Therezinha Lucas Tusi)



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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Van Gogh, o suicidado pela sociedade


                                                        


Antonin Artaud ao defender outros malditos se revelava sempre um escritor apaixonado. Escrevia, me parece, movido por um forte impulso de indignação, isso porque o que defendia eram ideias com as quais se identificava profundamente;  ideias que eram, digamos, corpo do seu corpo.
Em Van Gogh, o suicidado pela sociedade, ensaio publicado em 1947, Artaud (que no decorrer de sua vida foi internado em vários manicômios, chegando inclusive a receber eletrochoques para tratar de seus delírios) defende com palavras – que valem por unhas e dentes – a não loucura do pintor holandês. Para ele "... Van Gogh não era louco; ou então ele o era no sentido desta autêntica alienação que a sociedade e os psiquiatras querem ignorar, sociedade que confunde escrita com texto, ela que tacha de loucura visões exorbitadas de seus artistas e sufoca seus gritos no papel impresso: foi assim que calaram Baudelaire, Edgar Alan Poe, Gerard de Nerval e o impensável Conde de Lautréamont. Porque tiveram medo que suas poesias saíssem dos livros e revertessem a realidade."
É o autêntico grito do condenado. Condenado que usa o martírio de outro condenado como instrumento de denúncia.  É ao mesmo tempo um intenso suspiro poético.

Abaixo o trecho onde o autor interpreta a tela Campo de Trigo com Corvos com a espantosa empatia que vibra em cada linha do texto. Certamente ninguém mais faria isso com tanto conhecimento dos mecanismos da criação artística. Só um grande criador para entender outro.

"Os corvos pintados por ele, dois dias antes da sua morte, não lhe abriram as portas de certa glória póstuma, como tampouco o fizeram suas demais telas, mas abrem para a pintura pintada, ou melhor, para a natureza não-pintada, a porta oculta de um mais-além possível, de uma permanente realidade possível através da porta aberta por Van Gogh para um enigmático e sinistro mais-além. Não é comum ver um homem, com o balaço que o matou já no seu ventre, povoar uma tela de corvos negros sobre uma espécie de campo talvez lívido, em todo caso vazio, no qual a cor de borra de vinho da terra se confronta violentamente com o amarelo sujo do trigo. Mas nenhum outro pintor além de Van Gogh teria achado, como ele o fez para pintar seus corvos, esse negro de trufa, esse negro de “banquete faustoso” e, ao mesmo, tempo, como que excremencial das asas dos corvos surpreendidos pelo resplendor declinante do crepúsculo. E do que se queixa a terra sob as asas dos faustosos corvos, sem dúvida faustosos só para Van Gogh, suntuosos augúrios de um mal que já não o afetará? Pois ninguém, até então, havia conseguido converter a terra nesse trapo sujo empapado de vinho e sangue. O céu do quadro é muito baixo, aplastrado, violáceo como as margens do raio. A insólita franja tenebrosa do vazio que se ergue atrás do relâmpago. Van Gogh soltou seus corvos, como se fossem os micróbios negros do seu braço de suicida, a poucos centímetros do alto e como se viessem por baíxo da tela, seguindo o negro talho da linha onde o bater da sua soberba plumagem acrescenta ao turbilhão da tormenta terrestre as ameaças de uma sufocação vinda do alto. E contudo o quadro é soberbo. Soberbo, suntuoso e sereno quadro."

                             
                                                          Campo de Trigo com Corvos
                                                       Vincent Van Gogh (julho de 1890)




Campanha Year of a Million Dreams | Disney

Campanha publicitária da Disney com celebridades como personagens de contos de fadas. A fotógrafa é a Annie Leibovitz. E o objetivo da campanha é trazer a magia de seus filmes para os seus parques. Confira as fotografias desse lindo trabalho! :)


"Onde um outro mundo é apenas um desejo de distância"Julianne Moore é a Pequena Sereia e em segundo plano, estrelas da natação como tritãos e demais sereias:Michael PhelpsJanet EvansRowdy GainesBrendan Hansen e Cullen Jones.
"Onde toda história de Cinderella vira realidade."
Scarlett Johansson da Cinderella
"Onde a imaginação salva o dia"
David Beckham é Prince Phillip da Bela Adormecida

"Onde você é o mais belo de todos"
Rachel Weisz de Branca de Neve
"Onde um novo mundo aguarda"
Jennifer Lopez é Jasmine e Marc Anthony é Aladdin

"Onde todos os seus desejos é o nosso comando"
Whoopi Goldberg é O Gênio

"Onde você nunca tem que crescer"
Mikhail Baryshnikov é Peter Pan, Gisele Bündchen é Wendy e Tina Fey é Tinkerbell

"Onde você é sempre o rei da corte"
Roger Federer de Rei Arhur

"Onde o país das maravilhas é o seu destino"
Beyonce é Alice, Lyle Lovett as the March Hare e Oliver Platt as the Mad Hatter

"Onde os sonhos correm livres"
Jessica Biel de Pocahontas

Onde a magia começa
Julie Andrews é a Fada Azul de Pinocchio e Abigial Breslin é Fira de Disney Fairies

Vanessa Hudgens como Aurora e Zac Efron como Filipe de A Bela Adormecida


Penelope Cruz e Jeff Bridges de A Bela e a Fera



Johnny Depp de Piratas do Caribe

Johnny Depp e Patti Smith de Piratas do Caribe

Jack Black, Will Ferrell, e Jason Segel  de
Hitchhiking Ghosts from The Haunted Mansion

Alec Baldwin de "espelho" e Olivia Wilde "de rainha má" de Branca de Neve e os sete anões.

Queen Latifah de Ursula de A pequena sereia.

Russell Brand de Capitão Gancho de Peter Pan.


Taylor Swift de Rapunzel.

Jennifer Hudson de Tiana de A princesa e o sapo.

Jessica Chastain de Merida de Valente.

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