sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Conversas com o inconsciente em um entardecer de verão


A consciência é um dia de muito sol. O inconsciente é uma noite de lua cheia. Desde que li “O homem e seus símbolos” meu relacionamento com o inconsciente mudou. Antes eu achava o inconsciente uma sombra que me perturbava com sonhos e sensações inesperadas, após conhecer Jung percebi no inconsciente um mestre interior.
Uma linha dourada passou a conectar meu consciente com meu inconsciente a medida que fui reconhecendo esse mestre interior. E todas as peças confusas dentro de mim foram se organizando e ganhando forma.
Quantos insights surgiram após isso? Incontáveis.
Eu compreendi que meu inconsciente só queria me ajudar. Ele queria que a lagarta sofresse a metamorfose, abrisse as asas e ganhasse os céus.
E mesmo a escuridão mais sombria da noite onírica ou as montanhas mais luminosas, tudo passava de profundo ensinamento.
Essas conversas surrealistas com o inconsciente.
Quando nos permitimos reconhecer o inconsciente, muitas das correntes de opressão se estilhaçam. Uma sinceridade branca emana em cada sentimento e escolha.
A vida faz sentido porque é a vida.
O inconsciente é o sábio dos oito caminhos, que muitas vezes manifesta sinais concretos a respeito das escolhas que devem ser tomadas. Tudo está interligado e o que acontece aqui dentro reverbera lá fora.
Quando percebi meu inconsciente e o encarei de frente, senti que portas se abriram. Era um ritual de iniciação para uma profunda e constante transformação. Porque nada fica estagnado para sempre. Até mesmo o Amor se transforma para poder fluir.
Fluir suave, gentil.
Fluir intenso, chocante.
Meu mestre interior me mostra os caminhos, sussurra segredos dos tempos.
Estou viva.
Conversas com o inconsciente em um entardecer de verão.
Somos um.

(Michelle C. Buss) 


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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

What If Wild Animals Ate Fast Food

Animação super criativa, demonstrando como alguns integrantes do reino animal ficariam se optassem incluir junk food em sua alimentação. Esse vídeo faz parte de uma campanha participante do Festival de Animação de Stuttgart.





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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Aquarelas de Agnes Cecile

Agnes Cecile, pseudônimo da artista italiana Silvia Pelissero, estudou na escola de arte Giorgio De Chirico por um tempo e depois seguiu como autodidata. Agnes Cecile traz para sua arte uma porção de técnicas, o resultado são quadros fascinantes. É um arte forte, que instiga a imaginação. É como se a artista trouxesse a dimensão dos sonhos e dos sentimentos para tela.
Confira agora algumas obras:














 Para saber mais, acesse:

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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Pequena reflexão



Às vezes esqueço que não devo esperar. Esperar nada. A espera é um tempo vazio e estagnado.
Esperar é diferente de respeitar o fluxo. Há fluxos mais rápidos, há fluxos mais lentos. Mas o fluxo é o fluxo. Não para.  A espera, não. Ela te prende a grilhões de ilusão e de tempos imaginários chamados “SE” ou “QUANDO” – tempos que não existem, porque persistem na imaterialidade de um futuro. Mas o futuro não é abstração? Um mecanismo de consolo perante um desconhecido e as insatisfações do presente?
Só existe o Agora.
E o Agora não espera, ele é.

(Michelle C. Buss)



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