* Versos Decassílabos *
Se nesta vida um dia, porventura,
Tu por essas palavras te passares,
Não te rias dos meus tristes sonhares,
Pois estarão aquém da sepultura!...
E se um frêmito a pele te murmura,
E em teu peito lancinam-te os pesares,
Lembra-te então daqueles ledos ares,
De nossa mocidade e desventura...
Mas, se apressarem os arquejos teus,
E o sangue te correr as veias, forte,
Não, não chores por minha vã ausência...
Pois te deixei por estes versos meus,
Sentimentos perpétuos como a morte,
E a minha derradeira condolência!...
(Derek Soares Castro)
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