AUTOBIOGRAFIA DE UM MOMENTO
Eu escrevo no vento,
Nas paredes da casa,
Na minha alma,
No meu coração...
E feito criança
Minto pras palavras,
Sentimentos que não existem
Falsas histórias sem razão.
E a poesia fica inerte
Perde o dom de voar
Pois os versos que invento
São armas que me fazem seu ladrão.
E eu escrevo no tempo,
Na boca da noite,
No clarão da lua,
Num poço da imensidão.
E falsas verdades
Tornam-se minhas verdades,
Fazem-me frágil passarinho,
Que tem asas e teme voar...
Distorço o tempo
Turvando as ruas da razão...
Eu minto para as palavras,
E me chamam de poeta!
(Michelle C. Buss)
*** Para quem gostou e quiser conferir mais alguns dos meus loucos lapsos de aprediz de poeta... http://eadrom.wordpress.com/
Lindo, Michelle.
ResponderExcluirE que bom foi ler o que escreveste junto ao meu poema no post ali em baixo. *_*