O muro imposto à minha infância livre
fez-me cativo num viver liberto,
prendendo os sonhos que na infância eu tive,
tornando longe o que morava perto.
Eu tinha um mundo no quintal de casa:
angicos, salsos e melões maduros...
só me faltava descobrir as asas
pra ter coragem de pular o muro.
Agora eu sei que tinha o céu aberto
e que, no pátio, era mais liberto
pois era livre pra poder sonhar...
E quem diria que no meu futuro
todo o passado pularia o muro
para a poesia me fazer voar.
Vaine Darde
Para mais poemas: http://recantodasletras.uol.com.br/autor_textos.php?id=6879
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