Como a fluidez do brilho da lua
Que escorre por minhas mãos.
Ao som orquestral de grilos
No além da janela,
No além do vento que transpõe cortinas.
O verbo que foge dos lábios
Para pulsar febril nos olhos.
Prendo em fração de instantes
As tuas cores na minha memória,
Teu gosto se mistura ao tato dos meus lábios.
E me sinto viva,
E me sinto tua…
O perfume de jasmins da noite confunde-se,
Confunde-me ao teu cheiro.
Apenas hoje permito-me…
Envolvida por teu abraço.
Na sideral confluência de emoções
Que agitam meu ser,
Das salas de minha alma
Ao céu de minha boca.
O depois é um tempo que não existe…
E o medo não tem espaço,
No espaço que nos interliga,
De nossos corpos, lado a lado,
Acolhidos pela maciez da relva.
Constelam-se anseios em mim.
A noite sussurra canções
De línguas que nunca antes ouvi.
Fecho meus olhos,
Entrego as horas a eternidade,
Ao teu lado até que as estrelas brilhem mais forte,
Deste dia que ficou para sempre.
(Michelle C. Buss)
Que escorre por minhas mãos.
Ao som orquestral de grilos
No além da janela,
No além do vento que transpõe cortinas.
O verbo que foge dos lábios
Para pulsar febril nos olhos.
Prendo em fração de instantes
As tuas cores na minha memória,
Teu gosto se mistura ao tato dos meus lábios.
E me sinto viva,
E me sinto tua…
O perfume de jasmins da noite confunde-se,
Confunde-me ao teu cheiro.
Apenas hoje permito-me…
Envolvida por teu abraço.
Na sideral confluência de emoções
Que agitam meu ser,
Das salas de minha alma
Ao céu de minha boca.
O depois é um tempo que não existe…
E o medo não tem espaço,
No espaço que nos interliga,
De nossos corpos, lado a lado,
Acolhidos pela maciez da relva.
Constelam-se anseios em mim.
A noite sussurra canções
De línguas que nunca antes ouvi.
Fecho meus olhos,
Entrego as horas a eternidade,
Ao teu lado até que as estrelas brilhem mais forte,
Deste dia que ficou para sempre.
(Michelle C. Buss)
Para mais poemas, acesse: http://eadrom.wordpress.com/
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