quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Pequena reflexão



Às vezes esqueço que não devo esperar. Esperar nada. A espera é um tempo vazio e estagnado.
Esperar é diferente de respeitar o fluxo. Há fluxos mais rápidos, há fluxos mais lentos. Mas o fluxo é o fluxo. Não para.  A espera, não. Ela te prende a grilhões de ilusão e de tempos imaginários chamados “SE” ou “QUANDO” – tempos que não existem, porque persistem na imaterialidade de um futuro. Mas o futuro não é abstração? Um mecanismo de consolo perante um desconhecido e as insatisfações do presente?
Só existe o Agora.
E o Agora não espera, ele é.

(Michelle C. Buss)



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