sexta-feira, 8 de outubro de 2010

ARIES

Acende-se a primeira chama,
Primeira estrela na roda dos doze.
Incendeia, crepita, fulgura.
Espírito do fogo,
Guerreiro de fogo,
Filho dileto de Marte!
Tu primogênito dos Céus,
A porta dourada abre-se
Para caminhada estelar.
Impulsos de fogo,
Energia carmesim
Que queima a tábua de rubis
Que esconde o segredo sagrado.
Nervos de aços,
Que tudo suporta, que tudo ousa.
Exilaste teu amor em Vênus?
O teu mais fraco, ardente e puro...
Teu coração dolente e febril,
Queima insano
Nos braços de tua donzela
Em castelos venusianos.
Guerreiro dos Céus...
Fogueiras de Marte...
Na cor dos teus olhos:
Cornalina.
És Princípio trino do ardente,
Da triplicidade ígnea,
Com Leão e Sagitário.
Equinócios de insolação.
O agressivo perfume
De mirra misturado ao sândalo,
Preenche tuas narinas,
Perfuma tua carne.
Impulsos viris,
Ímpetos de guerra,
Soldado celeste...
Em tua cabeça
A dourada coroa de louros.
Em tua coragem,
A fúria doentia do Jaguar.
Carneiro celeste,
Entre Peixes e Touro,
Está tua fortaleza luminosa.
Guerreiro do Infinito...
Em Saturno encontra-se tua queda:
Um jardim de gerânios,
A bonança das estações.
Fogo de Marte!
Carneiro dourado e místico.
Tremem os campos de batalhas
Com o bélico de tua energia.
Tambores ígneos,
O palpitar dos cravos...
Aquilo que faz, és!
Tudo podes.
O Sol por ti olha,
Guerreiro do Fogo.
O sangue fervilha,
Ímpetos em ebulição,
Segue destemido
As canções de prólogo,
As canção de vitória.
Filho de Marte,
Alma de Fogo,
Guerreiro Estrelar.


(Michelle C. Buss)



Mais poemas? http://eadrom.wordpress.com/


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