quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

DESEJO

Quando as alucinações
assaltarem de vez minha mente,
quero estar solitária
num canto qualquer do sem fim.

Não partilharei desta dor
sea com pássaros,
seja com flores,
seja com sonhos de infância.

Quero estar:
só,
muda,
desnuda.

Não!
Não irei partilhar a loucura
que vier a me acometer
porque é uma dor
tão terrível...
tão terrível...
que desejo vivê-la solamente
em uma ermida.


(Adriane Dias Bueno)



Para mais poemas: http://recantodasletras.uol.com.br/autor_textos.php?id=85076



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