segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Sinfonia nº 7, de Mahler, pela primeira vez - 22º Concerto Oficial da Ospa

Foto retirada do site: http://www.revistaluminus.com/


Amanhã, a orquestra recebe o maestro norte-americano Ira Levin e executa, pela primeira vez em sua história, a sétima sinfonia de Gustav Mahler.
O compositor alemão Gustav Mahler nos legou nove sinfonias, deixando ainda uma incompleta. A Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (Ospa), em seus 62 anos de história, já apresentou várias delas, mas nunca a sétima, composta no início do século XX. No dia 20 de novembro, terça-feira, às 20h30, no Salão de Atos da Ufrgs, o público terá a oportunidade de ouvi-la na interpretação da Ospa, sob a regência do renomado maestro norte-americano Ira Levin.
Ira Levin hoje vive em Berlim, na Alemanha, e atua frente a diferentes orquestras do mundo. No Brasil, já foi diretor artístico do Theatro Municipal de São Paulo e da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, em Brasília. Esteve em Porto Alegre para reger a Ospa no ano passado e agora retorna para conduzi-la pelo complexo universo musical de Mahler.
Um dos principais maestros de sua época, Gustav Mahler (1860-1911) demorou para ser reconhecido como compositor. Em meio às crises e contradições da virada de século, sua produção composicional encontra-se no fim da tradição sinfônica clássico-romântica e anuncia, em muitos aspectos, as rupturas expressionistas. Romântico em sua inspiração, foi profundamente moderno em sua linguagem e expressão.
A “Sinfonia nº 7″ foi escrita entre 1904 e 1905, quando Mahler ocupava o mais importante cargo musical do império austro-húngaro, o de diretor da Ópera de Viena. A estreia da sétima sinfonia deu-se apenas em 19 de setembro de 1908, em Praga, com a Orquestra Filarmônica Tcheca. O público foi respeitoso, mas não se entusiasmou. Muito da produção do compositor levou tempo para ser melhor digerida pelos ouvintes. Com a “Sinfonia nº 7″ não foi diferente. Até hoje, segue sendo a sinfonia de Mahler menos gravada.
A execução da obra dura em torno de 84 minutos, e a partitura prevê, como era costume de Mahler, instrumentos não convencionais em sinfonias, como o bandolim, o violão, cowbells e a trompa tenor em si bemol. Para a apresentação da “Sinfonia nº 7″ com a Ospa, o bandolinista Elias Barboza e o violonista Paulo Inda estão entre os músicos convidados.
Os ingressos para o concerto custam R$ 20 e estarão à venda a partir de segunda-feira (19 de novembro), das 11h às 18h, e na terça-feira (das 11h até o horário do espetáculo), na bilheteria do Salão de Atos da Ufrgs (Av. Paulo Gama, 110). Estudantes, maiores de 60 anos e sócios do Clube do Assinante ZH têm 50% de desconto.

O que: 22º Concerto Oficial da Ospa
Quando: Dia 20 de novembro, terça-feira, às 20h30
Onde: Salão de Atos da Ufrgs (Avenida Paulo Gama, 110)
Ingressos: À venda na segunda-feira (19/11), das 11h às 18h, e na terça-feira (20/11), das 11h até o horário do espetáculo, na bilheteria do Salão de Atos da Ufrgs
Valores:
R$ 20 (público em geral) e R$ 10 (estudantes, sêniors e sócios do Clube do Assinante ZH)
Programa
Gustav Mahler: Sinfonia nº 7
Regente: Ira Levin




* Informações retiradas do site da Ospa (http://www.ospa.org.br)

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