sábado, 15 de março de 2014

A arte de Gustav Klimt



Gustav Klimt foi um pintor simbolista austríaco, nascido em 14 de julho de 1862 em Baumgarten, próximo à Viena, foi o segundo dos sete filhos de uma família pobre. Quando tinha apenas 14 anos, iniciou seus estudos na Escola de Artes e Ofícios. Mais tarde, abriu com o irmão Ernst um atelier painéis decorativos.
Klimt começou a ser reconhecido pelo seu trabalho, o que resultou em um contrato importante: pintar a escadaria do Museu Histórico de Arte de Viena. Nesse trabalho o artista pode dar sua contribuição pessoal ao estilo decorativa em questão. Após isso, Klimt sofre com a perda do irmão, Ernst, e então se desfaz do atelier. Inscreve-se para Sociedade dos Artistas Vienenses e lá funda o grupo Secessão, que editava a revista "Ver Sacrum", para a qual o artista contribuiu com diversas ilustrações.
Em 1905 Klimt deixa o grupo e uni-se aos pintores austríacos Egon Schiele e Oskar Kokoschka, realizando inúmeras viagens pela Europa. Nessa época Klimt desenvolveu uma pintura muito sua: ornamental, linear e feminina.
Klimt é famoso por uma série de retratos femininos, considerados provocativos e delicados. Em sua famosa obra, "O beijo", Klimt retrata ele mesmo e sua modelo preferida e também amante, Emilie Flöger. A arte de Klimt transita entre o figurativo e o abstrato, entre o sonho e lapsos de realidade. Conforme Vanessa Beatriz Bortulucce, pesquisadora ligada à  Unicamp:

"As obras de Klimt, especialmente da chamada ‘fase dourada’, fazem diversas releituras da arte oriental. Não o Oriente que serve de inspiração para o ‘japonismo francês’, mas a arte bizantina, e mesmo a egípcia que inspiram Klimt. Suas obras mais reconhecidas são aquelas onde as colagens de elementos – já experimentando novos materiais propostos pelas vanguardas – são muito utilizadas. Muitas delas são realizadas diretamente em muros ou paredes, novamente uma releitura do suporte usado"

Depois da morte de sua mãe, Klimt opta por utilizar cores mais sombrias, beirando a monocromia.
O renomado artista morre em 1918, vítima de um ataque de apoplexia.



"O Beijo", 1908

"As virgens", 1910

"Beethoven Frieze - The Hostile Forces", 1902

"Retrato de Adele Bloch-Bauer I", 1907
"Judith I", 1901
"Retrato de Emilie Flöge", 1902
"Stoclet Fries", 1905
"Wasserschlangen II", 1904
"Altar de Dionísio", 1886
"Hygieia", 1900
"Water Serpents I", 1904
"Pallas Athene", 1898
"A morte e a vida", 1915
"Danae," 1907


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