segunda-feira, 17 de março de 2014

Homero



Homero é uma incógnita. Teria vivido provavelmente no século VIII a.C. Autor dos dois épicos — primordiais na literatura — Ilíada e Odisseia.
Tudo o que se sabe sobre ele é suposição, até mesmo sua existência. Alguns estudiosos afirmam que Homero foram vários poetas que se apoiaram na tradição oral para narrar as lendas heroicas da época (pois suas obras só foram escritas mais ou menos 200 anos após sua composição, até então foram registradas e repassadas apenas pela memória e pela palavra cantada na companhia de um instrumento). Uma coisa, porém, é certa: as duas principais obras atribuídas a ele são ricos, fundamentais, curiosos e poéticos registros da Grécia Antiga, sua mitologia, comportamento, sociedade etc.
Na Ilíada (primeira das duas epopeias, ponto em que há maior concordância entre estudiosos), Homero conta a tragédia de Aquiles, herói grego da guerra de Troia (que talvez tenha acontecido, talvez não) que se retira da batalha por um desentendimento com um aliado, mas acaba voltando para vingar a morte de seu escudeiro pelas mãos do inimigo. O poema narra um período de pouco mais de 50 dias da guerra e suas páginas cheiram a sangue e poeira de batalha. 
A Odisseia é continuação da Ilíada e narra o retorno de Odisseu (ou Ulisses, na mitologia romana) para sua terra natal, Ítaca, depois de ter lutado na guerra de Troia por dez anos. Ele enfrenta duras dificuldades até chegar à sua casa e livrar sua esposa, Penélope, dos Pretendentes que a atormentavam para que escolhesse um entre eles para esposo (já que se acreditava que Odisseu estava morto e a tradição dizia que a viúva deveria escolher outro marido).
Ambas as narrativas são muito sofisticadas e acabam nos levando para conhecer outros lugares e épocas; lugares e épocas regidos por deuses. Seja lá quando, onde ou quem foi, Homero criou um mundo paralelo vivo.



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