sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Fim de Ano...

Eu concordo plenamente que vivemos num mundo que tem muito a melhorar, muito a evoluir... sem dúvidas! O que não concordo é que muitas pessoas apenas critiquem, critiquem e critiquem. Dividir a opinião é um passo muito importante para se viver em comunidade. Entretanto, não basta apenas falar, apontar os erros dos outros. Agir é um passo fundamental. E quando falo agir, não me refiro apenas a fazer grandes façanhas, mas sim, começar com pequenos atos, mudando nós mesmos, por exemplo. Os sábios dizem: não são os grandes atos que mudam o destino, mas sim os pequenos...
E falando em atos, em especial os nossos, indiscutilvemente eles refletem muito no andamento das situações. Quem disse, mesmo que sem intenção, não estamos errando e contribuindo para as tragédias do mundo?
É muito fácil julgar os outros e pôr nossa responsabilidade nos outros. É muito confortável. Difícil é admitir que não estamos fazendo a coisa certa, que não estamos sendo  o melhor ser humano. Difícil é querer mudar. Toda mudança gera desconfortos, sem dúvidas... Entretanto, é inevitável. Inevitável que não apenas se critique, que se expresse, mas também que se aja, sobretudo e inicialmente com relação a nossa vida.

"Antes de iniciar o trabalho para mudar o mundo, dê três voltas em sua própria casa."

(Imagem retirada do site Google)




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4 comentários:

  1. É verdade, deveríamos apontar o dedo antes a nós mesmos, pois os defeitos, muitas vezes, encontram-se escondidos por debaixo de nossas faces, nem sempre santas, nem sempre impuras.

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  2. Exatamente!!
    O mundo para mim, hoje, divide-se em dois tipos de fujões: os que fingem ser perfeitos e criticam Deus e o mundo, as vezes tão bem que os outros realmente acreditam, para que assim ninguém enxergue os seus defeitos... E aqueles que dizem: É, sou imperfeito, sou egoísta, preguiçoso, mal educado, etc... Esses, pouco ou nada fazem para mudar, apenas DIZER que reconhecem, ou ainda aquilo que já virou clichê do século XXI "autoconhecimento"
    Os dois tipos são igualmente covardes, mas o segundo, me deixa mais incomodado! O primeiro tipo tem medo que vejam seus erros... e o segundo, veste uma capa de pessoa segura e auto-conhecedora e usa isso como desculpa, "ah, pelo menos eu sei os meus erros", auto-conhecimento é um conhecimento como qualquer outro, precisa-se fazer algo com ele! De que adianta saber do erro e insistir nele? Burrice não? =]
    O primeiro pelo menos é imaturo e ataca pra se defender, o comportamento mais instintivo que temos hehehehe
    já o segundo apenas diz que faz alguma mudança e na verdade não faz absolutamente nada ao não ser criticar o mundo enquanto se acha um verdadeiro Buda.
    Não adianta querer criticar e acreditar que se está fazendo algo quando na verdade apenas joga suas responsabilidades sobre os outros, isso não é mudar o mundo, não é ser um verdadeiro sábio ou uma pessoa que coopere pela evolução da raça humana.
    Na verdade, é um simples acomodado que não tem coragem suficiente para entender que antes de julgar ou fazer qualquer mudança no mundo
    É preciso que julguemo-nos, conhecemo-nos
    Não se julga livros pela capa sem nem se quer ter aberto a primeira página para se ler o conteúdo.

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  3. Acho q desenvolvi d++++ mas tu e a Carol me inspiraram... como sempre *.*

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  4. É... de fato isso faz pensar em como estamos agindo ou sendo, em nosso meio... Fazer o bem para os outros adianta mais do que fazer o bem a nós mesmos? me refiro a praticar algo bom... se é que sabemos o que significa o bom... Bom... não insitando a redundãncia - tenho que rir-me - sei que por mais impopular que seja um pobre humano, ele influencia em um mínimo de 10 outros indivíduos de sua espécie, durante a sua ínfima existência. Influencia-se mais fazendo pra mim ou para os outros? A correta resposta é a primeira alternativa... logo, não precisamos fazer absolutamente nada para salvar o mundo, se não salvarmos a nós mesmos!

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